Novo álbum
"Ad Lib"
Lançado em 11/10/2024
Clique na capa abaixo e ouça na plataforma de sua preferência
Foto e Arte da capa: Marcelo San'Anna
Ad Lib, abreviação do termo em latim "Ad Libitum", é usado em várias áreas artísticas e significa "à vontade", "a bel-prazer". Na Música é mais utilizada para referir-se à liberdade do tempo em relação à execução de uma determinada obra, assim como o termo "Rubato" (que significa roubado em italiano). Esta liberdade, comumente utilizada por pianistas e mais raramente por guitarristas, é o pilar central do conceito do meu novo álbum de guitarra solo "Ad Lib".
"Viva la libertà!"
Depoimentos:
“Marcelo, muito bom! Nadamos nesta mesma estrada, às vezes em veículos diferentes, passando por um lado ou por outro, ou podemos estar pelo mesmo sentido! Gosto muito desse som! Parabéns, seu trabalho é muito bacana! Eu vou sempre ter tempo pra você, viu? E pra sua família mineira também! (Risos). Grande abraço!”
- Nelson Angelo (compositor e guitarrista do maior álbum brasileiro de todos os tempos, Clube da Esquina [1 e 2]).
Santa Tapes (02/08/2024)
Arte da capa: Fabio Rodrigues
O álbum “Santa Tapes” (2024) foi concebido de maneira não convencional. Gravado no formato de trio — guitarra, baixo elétrico e bateria —, todo o processo aconteceu em um único dia, 22 de junho de 2023, no estúdio do baterista Renato Massa Calmon (Azymuth), localizado no bairro de Santa Teresa. O nome do álbum é uma combinação desse local icônico com o meu sobrenome, Sant’Anna.
As faixas foram criadas de forma espontânea, registradas em takes únicos, com foco na improvisação melódica e harmônica. A interação com os músicos Mac Willian Caetano (Ed Motta, Nico Assumpção, Jorge Ben Jor) e Eddy Pinheiro (Gerson King Combo) foi fundamental para a construção desse trabalho, que se apoia na exploração livre de ideias musicais.
As influências para o álbum são diversas, atravessando referências musicais e interdisciplinares que incluem a Arquitetura Modernista, a Bauhaus, o Dadaísmo, o Expressionismo, a Música Impressionista, a Música Modal e o Cinema.
Faixas:
- Maastricht, Brugge, Viseu e Horta: Homenagens às cidades onde nasceram meus antepassados.
- Turku: A faixa de abertura é um agradecimento à minha irmã Raquel e sua família pelo apoio durante o difícil processo que enfrentei antes e durante a gravação do álbum.
- The Style: Faz referência ao movimento holandês “De Stijl” e seu purismo funcional, que dialoga com a música modal.
- Béton Swing: Inspirada no tema “Bemsha Swing” de Thelonious Monk e no minimalismo da arquitetura modernista, onde o concreto (béton em francês) foi amplamente utilizado.
- Sechs: Significa “seis” em alemão, sendo a sexta faixa gravada do álbum, além de brincar com a sonoridade da palavra “sex” em inglês, que reflete o clima da música.
- Freiheit: Em alemão, significa liberdade, um dos conceitos fundamentais do álbum, que valoriza a liberdade melódica e harmônica. É também uma homenagem à rua Große Freiheit, em Hamburgo, onde os Beatles, uma das minhas influências desde a infância, tocaram no início de suas carreiras.
- Giges e Creso: Homenagens ao primeiro e ao último rei da Lídia, respectivamente, fazendo referência ao modo Lídio, que permeia todo o conceito do álbum, baseado em meus estudos sobre o “Lydian Chromatic Concept of Tonal Organization” de George Russell.
Depoimentos:
“George Russell afirmava que: "O Conceito Lídio Cromático é um conceito que proporciona ao músico a consciência de todo o espectro de cores tonais disponíveis na afinação de temperamento igual. Portanto, não se trata de um sistema, mas de uma visão ou filosofia da tonalidade na qual o músico, espera-se, encontrará sua própria identidade."
Foi exatamente isso que eu ouvi e senti com o álbum Santa Tapes! Consciência da sonoridade e bom diálogo com os músicos, uma verdadeira obra-prima!”
— Michael Machado (professor, produtor e arranjador de músicos como Danilo Caymmi, Nelson Faria, Pascoal Meirelles, Ney Conceição, e João Castilho)
“Escutei aqui no estúdio o que você mandou, muito bom!!! Parabéns!!! Adorei o conceito, a vibe e a realização!!!”
— Zé Luis (artista, saxofonista, compositor e produtor, sete vezes indicado ao Grammy)
“Álbum vivo, livre, quente e corajoso… todos os takes gravados de primeira e sem nada combinado.”
— Mac Willian Caetano (baterista)
“Marcelo Sant’Anna, além de grande músico, é um incansável pesquisador de sonoridades, e nesse álbum traz com maestria essa fusão técnica e criativa para o blues.”
— Márcio Hallack (pianista, compositor e arranjador)
“Já ouvi teu álbum novo 3 ou 4 vezes, tá na minha playlist das minhas caminhadas. É bom DEMAIS e não estou falando só pra agradar não, é bem sincero o comentário! O trabalho é de uma classe e maturidade artística enormes, tem muitos grooves e texturas bacanas, mas sem a verborragia típica que nós guitarristas somos geralmente culpados (incluo eu mesmo nessa lista, mas você mostrou ser uma rara exceção), onde a guitarra está atrelada 100% à composição e ao trabalho da banda, com 0% de ‘fritação’. Excelente trabalho, rapaz! E a tua cozinha é um absurdo de boa! PARABÉNS!!!”
-Fabio Dwyer (guitarrista, compositor e proprietário da Mill House School of Music em Toronto - Canadá)